sexta-feira, 6 de abril de 2012

Realidade abrupta .


Enquanto inúmeras crianças
amavam palhaços
Uma, sem esperanças,
desejava matá-los

Não sorria, não chorava
Afeto não demonstrava
Em seu silêncio surgia
fulgor de misantropia

Desfez seus transtornos
ao se "converter"
Mas rejeitou subornos
o seu jeito de ser

Não adianta mais renegar
o sangue das tuas veias
Para quê retirar
as aranhas das teias
Se são elas que dão
morbidez aos telhados?

Não te deixarei poupar
esse lado perverso
Completamente encoberto
por essa torpe mania
de a todos perdoar!
Se de vidro é esse teto
Pedras, irei lançar...

Algeme os meus punhos
que faço questão
de te satisfazer

Cerrando meus olhos
te amando, gemendo,
encontro o prazer

Tu és meu demônio,
meu Senhor Supremo
O pesadelo no sono
e a perda que temo!

Não deixes meu corpo
se resfriar no leito
Que não deixarei
nenhum sufoco
estremecer teu peito!




JE T'AIME...

Um comentário:

  1. Boa tarde!
    Senti e te senti,
    apaixonada...Errei?
    Penso que não!
    Afinal, senti teu
    poema como adoração
    a um alguem que prendeu,
    enclausurou teu coração!
    Extirpa todo o mal que te
    oferecem e aceita essa paixão.
    Precisamos de vida pos morte ok?
    Adorei, lindo demais!
    Bjinhos com sabor de choclate.
    FELIZ PASCOA!

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