Havia, do lado de fora
uma criança chorosa
(refém da humana apatia)
Que sofrendo, ao relento,
com o queixo trêmulo,
de frio morria...
Enquanto, altiva, exclamava
o quanto eu apreciava
noites geladas e sombrias,
Nem sequer me lembrava
que o frio não abrigava
gente de carteira vazia...
*Obra poética datada de 04/02/2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
Olhos nítidos .
Durante tempos não agradeci
a valência de tantos cuidados
No encalce da mocidade perdi
a gênese ilícita dos fatos
E na perdição, ainda cri
na contraversão dos falsos...
Distante dos cuidadores
sempre fico a analisar
a monotonia das cores
existente fora do lar
Longe dele tudo é fosco
Embaciada me encontro
É nesse ambiente morto,
que belos retalhos de sonhos
se desmancham como chuva!
E este semblante risonho
está repleto de angústia...
Como a Lua na madrugada,
eu permaneço em vigília
Aguardando a alvorada
anunciar com voz lírica
meu retorno à casa amada...
Em uma manhã de renovo
desejo seguir a trilha
Conhecedora de todos
que me chamam "filha"
Quero, nesse mundo solto
re-abraçar minha família...
a valência de tantos cuidados
No encalce da mocidade perdi
a gênese ilícita dos fatos
E na perdição, ainda cri
na contraversão dos falsos...
Distante dos cuidadores
sempre fico a analisar
a monotonia das cores
existente fora do lar
Longe dele tudo é fosco
Embaciada me encontro
É nesse ambiente morto,
que belos retalhos de sonhos
se desmancham como chuva!
E este semblante risonho
está repleto de angústia...
Como a Lua na madrugada,
eu permaneço em vigília
Aguardando a alvorada
anunciar com voz lírica
meu retorno à casa amada...
Em uma manhã de renovo
desejo seguir a trilha
Conhecedora de todos
que me chamam "filha"
Quero, nesse mundo solto
re-abraçar minha família...
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