sábado, 14 de abril de 2012

Amor aos males .


Os frígidos ares ecoam
gritos da minha história
Mas minhas mãos não soam
E o meu olhar não chora

Sou vista como babilônica
E tal fama não me devora
Nasci para exalar amônia
e abrir a Caixa de Pandora

Lágrimas não mais derramo
por quem me atira dardos
Nem tampouco mais eu clamo
por absolvição de pecados

Realmente eu estou perdida
(entre páginas de revistas)
E mantendo completo sigilo
Leio os últimos capítulos
sobre rainhas e seus beijos
com criados em calabouços

Vivo como prefiro
pois o homem sem desejos
é um homem morto...

Um comentário:

  1. Bom dia menina!
    Nossa! Profundo me atingiu
    na alma...Ando assim, meio morta
    para o Amor, na verdade, nem sei
    se ja amie um dia...Mas quem sabe
    o Amor que um dia ja tive, me fez
    assim, amargurada e fechada...me sentindo
    um nada! Queria ter nascido em outras
    epocas, antiga, medieval, onde os amores
    aconteciam de forma natural. Amava-se e pronto!
    Abraços e amei!

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