sábado, 10 de setembro de 2011

Vida ao acaso .

O que trago não é desespero
nem a lamúria, nem o breu
Só retrato talvez, os lampejos
dos ocultos segredos de Deus

Trago o legítimo eclipse
da lua sem beleza
Trago a face da criança
que sofreu a tristeza
de saber que um dia
deixaria de existir
Que chorou a agonia
de não querer partir

Não desejo que entenda
ou releve meu escrever
Só peço: Retire as vendas
que escravizam o teu ser
Que não te deixam enxergar
a verdade imutável
e a realidade crucial:
Nem a realeza das flores,
nem tua felicidade...
Nada é imortal!

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