sexta-feira, 18 de março de 2011

Acidente .

A deriva do vento impestuoso
se desdobram as folhas secas,
silenciosas, nas valas, pecas
sob a luz do luar nebuloso

Submergida em neurastenia
Humilhada pelos contrastes
entre os atônitos e os trastes
Desfaleço em melancolia

Recorro às sinteses genéticas
para o paradoxo em questão
Pois nem a moral, ou a ética,
poderiam apagar a impressão
que a minha mente funesta
carrega de quaisquer ilusão

Se vejo que a tristeza não releva
nem os infantes, nem os loucos
nem presos, tampouco os soltos
quem seria eu, por entre as eras?

A não ser só mais uma peça
d'um jogo que às avessas
foi criado pelo Universo?

Quem seria senão mais um pedaço
de poeira cósmica no espaço
que desfaz-se entre versos?

Um comentário:

  1. Boa noite, discordo de voce, ao contrario, voce se transforma cada vez que forma um verso, voce cresce e amadurece, voce se descobre e cobre tua vida de valores que voce mesma escolheu, tu nao percebes, mas tem personalidade forte e forte e teu ser quando escreve o que pensas e o que te da prazer em viver do jeito que acha melhor pra voce...pense bem, talvez voce seje mais feliz do que qualquer pessoa, pois hipocritas se escondem atras de uma cortina de fumaça de uma sociedade falida, sem moral que prega a falsa moralidade tentando abafar e apagar aqueles que realmente amam e sao amados do jeito que sao, pois quem pode confirmar qual é o sexo de DEUS? Tai uma boa pergunta para essa sociedade impura e desmediad, desprovidsa de moral...disse e pronto! Desculpe a visita ou quem sabe, minha ausencia (profeta do terror)...bjin

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