quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Rotineiros ciclos .
Todas as noites, quando passo por aqui, olho rápido pra trás e me assusto com a minha própria sombra. Meus reflexos são muito bem estimulados nas ruas desertas dessa cidade suja. Quando chego em casa me divido entre os afazeres, o sono e a alimentação. Nada de agitações, minha maior festa é terminar os três capítulos diários, não estar sentindo dor alguma e não ver ninguém ao meu lado. Prefiro ficar só.
Sensação de encontro no tempo: o tempo de hoje remete ao tempo em que desencontrei alguém; fixo o meu olhar na paisagem horizontal e, então, canso-me de tudo.
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ResponderExcluirConfusão nostálgica de inimigos meus
ResponderExcluirCultivando inimigos e nostalgia naquele jardim
Olha de longe e ver aquele homem que arrasta pedras que marcam o caminho
De lagrimas que sobraram e o gosto salgado como o da vida que de salgada amarga
O arco Iris la no céu o fim de tarde la no dia e ainda aqui a nostalgia
Noite que vem logo a luz pálida de novo la fora, os inimigos já foram embora
E a nostalgia ainda tomando café aqui
Sabe ainda te mando pra fora, mas a cidade esta muito suja pra você ir embora
Aquela gaveta ainda guarda fotos e cartas
Na memória momentos e inventos
No jardim inimigos e gloria
Ainda ouço gemidos e gritos
A nostalgia aumenta junto com a vontade que não se agüenta
lembro de você, cada noite e cada dia...