Toma as espadas rútilas, guerreiro,
E à rutilância das espadas, toma
A adaga de aço, o gládio de aço, e doma
Meu coração — estranho carniceiro!
Não podes?! Chama então presto o primeiro
E o mais possante gladiador de Roma.
E qual mais pronto, e qual mais presto assoma,
Nenhum pôde domar o prisioneiro.
Meu coração triunfava nas arenas.
Veio depois um domador de hienas
E outro mais, e, por fim, veio um atleta,
Vieram todos, por fim; ao todo, uns cem...
E não pôde domá-lo enfim ninguém,
Que ninguém doma um coração de poeta!
Ai eu adoro Augusto do Anjos....Linda postagem...
ResponderExcluirBjos
Mestre Augusto é o anjo gênio da raça que alçou a língua portuguesa ao Panteão da Poesia Universal.
ResponderExcluirMais: ele criou um gênero original e único, síntese e alquimia de todos os outros gêneros, fundindo linguagem poética com vocabulário científico.
Enfim: o homem era um Deus das Letras. Maior do que o país, superior a todo o povo, gigante acima da Natureza. Porque ele se fez assim. Foi o próprio Super-Homem Übermensch nietzscheano. Um assombro!