
Os frígidos ares ecoam
gritos da minha história
Mas minhas mãos não soam
E o meu olhar não chora
Sou vista como babilônica
E tal fama não me devora
Nasci para exalar amônia
e abrir a Caixa de Pandora
Lágrimas não mais derramo
por quem me atira dardos
Nem tampouco mais eu clamo
por absolvição de pecados
Realmente eu estou perdida
(entre páginas de revistas)
E mantendo completo sigilo
Leio os últimos capítulos
sobre rainhas e seus beijos
com criados em calabouços
Vivo como prefiro
pois o homem sem desejos
é um homem morto...
Bom dia menina!
ResponderExcluirNossa! Profundo me atingiu
na alma...Ando assim, meio morta
para o Amor, na verdade, nem sei
se ja amie um dia...Mas quem sabe
o Amor que um dia ja tive, me fez
assim, amargurada e fechada...me sentindo
um nada! Queria ter nascido em outras
epocas, antiga, medieval, onde os amores
aconteciam de forma natural. Amava-se e pronto!
Abraços e amei!