
Enquanto o sol desaparece
e o eclipse modela formas
O peso da morte se insere
como Cruz em nossas costas
Enterraríamos indagações
por fluência de medo?
Aceitaríamos os grilhões
do insalubre desprezo
lançado pelo Verme -
Deus da decomposição?
Quando os cremadores
reduzirem-nos à cinzas
Todos os esplendores
de vidas já extintas
disseminarão o perfume
da falência inspiradora
e do exílio eterno...
E após os rituais mortórios
Ante o odor cadavérico
Todos nós - Pó simplório
Adentraremos ao inferno!