Mas a deixarei vir para que ilumine a cor
dos meus cabelos num branco-alvo de nuvem.
Assim como não pedi o tempo,
nem infância nem nascimento,
não peço a velhice.
Apenas deixo.
Deixo o dia ir e vir. O sol nasce e se põe.
E assisto todo o espetáculo dos céus.
Sem tantos ápices, sem inquietações.
Assim serei? Não, acho que não sei.
Enfim, até lá... viverei.