Que pensas que somos?
Parasitas extrovertidos
necessitados de sonhos?
Precisaria eu, então
abandonar a solidão
E viver aprisionada
nos imensos desertos de nada
na vida de algum meio irmão?
Sobreviver me desesperando
pelos cantos, à espera
De quem vem carregando
as rosas da primavera?
Meus cabelos arrancando
pela efemeridade da matéria?

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